quinta-feira, 28 de maio de 2015

Vou de táxi

Primeira consulta de Taymara no neurologista em São Paulo. Não tínhamos como ir, nosso único meio de transporte era o carro do Felipe, um Ford Mondeo, ano 1995. Embarcamos na banheira Eu (Fátima), Cristiane, a motorista e Taymara. Tudo ia bem, quando de repente, Taymara começa a passar mal e desmaia no banco de trás. Estávamos no meio da serra, não tínhamos como parar o carro, seguimos viagem. Poucos minutos depois, a surpresa, o carro começa a perder força e para no meio da estrada. Eramos duas mulheres, sozinhas, com um carro parado no meio da estrada e um passageiro desmaiado dentro dele. Começamos a pensar. Ligar para o Felipe não adiantaria, já que estávamos com o carro dele não havia como ele ajudar. Fernando, pai de Taymara e Joaquim, primo dela, estavam viajando. Estávamos literalmente ferradas, não havia outro jeito senão acenar à beira da estrada pedindo por carona. Graças a Deus não demorou muito e dois anjos da guarda pilotando um guincho apareceram e nos resgataram. O carro foi rebocado, Taymara ainda estava desmaiada dentro dele, Cristiane foi a acompanhando enquanto eu encarnei a Sula Miranda e fui na boleia do caminhão junto aos bons samaritanos que nos levaram a oficina mais próxima. Ao chegarmos na oficina já estávamos atrasadas para a consulta. O carro precisaria de no mínimo uma hora para ser reparado. O jeito foi juntar cada centavo que tínhamos em mãos e pegar um táxi. Estávamos em Santo André e tínhamos que ir até o bairro do Paraíso em São Paulo, resultado, quase 300 reais. Chegamos ao neuro com quase uma hora de atraso. Querem saber como foi a consulta? Segredo de Estado. Após um bom tempo dentro da sala saímos as três. Procuramos por um caixa eletrônico, afinal tínhamos mais uma viagem de táxi pela frente até pegarmos o carro. Ufa!!!! Chegamos a oficina. O carro estava como novo, pronto para a volta. Descemos a serra e como dizem por aí que para descer todo santo ajuda, chegamos bem, são e salvas. No fim só queríamos descansar. Mal sabíamos que essa era apenas a primeira, de várias outras aventuras que estarião por vir.

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