segunda-feira, 25 de maio de 2015

A Esperança frustrada

Desde os 19 anos de idade Taymara, hoje com 25, é portadora de marca-passo cardiaco. Foi muito difícil tomar a decisão pois em seus episódios de sincope, nem sempre fazia bradicardia. Por isso os médicos não estavam certos de que a implantação do marca-passo iria ajuda-la. Depois de uma internação de mais de dez dias em São Paulo, uma junta médica decidiu que valeria a pena tentar, pois não se sabia como a doença iria evoluir.
Pós cirurgia o cardiologista responsável foi conversar com a mãe indagando se a paciente tinha problemas com anestesia. A mãe respondeu que não tinha histórico e perguntou o que havia acontecdo. O médico relatou que Taymara havia ficado acordada durante toda a cirurgia, conversando com a equipe e assistindo pelo monitor. A mãe não sabia o que dizer pois até aquela altura, tudo era novidade. Começou a chamar a atenção dos médicos o fato de que Taymara apresentava resistência a anestesia, pois ficou acordada por 24h, ininterruptamente. Para a feliciade de todos os envolvidos, a implantação do marca-passo deu a Taymara uma melhor qualidade de vida. Taymara ainda não tinha o diagnostico de Neuropatia Sensitiva Autonômica Hereditária (HSAN) fechado, mas desde a colocação do marca-passo suas sincopes diminuiram significativamente. O otimismo da família levou a crer que com a implantação do marca-passo, Taymara não teria mais problemas de saúde. Mas este foi apenas um presságio de tudo que ainda estava por vir.
 

 A seta amarela na imagem mostra o marca-passo

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